Por muito tempo, pensou-se que quanto mais homogêneos fossem os membros de uma equipe de trabalho, melhor seria a comunicação e a concordância entre eles. Basando-se neste reducionismo, muitas empresas do século passado acabavam só contratando pessoas de etnia, idade, sexo e formação quase idênticas, deixando completamente de lado os benefícios da diversidade no trabalho e na sociedade como um todo.
Não sabemos se essa prática chegou a ter algum impacto positivo no desempenho profissional, mas, hoje em dia, já é evidente que ela funcionou, durante muitas décadas, como o pretexto “perfeito” para exercer a discriminação e o preconceito em todas as suas formas.
Felizmente, com a aceleração do processo de globalização e do multiculturalismo, ficou impraticável continuar “descartando” pessoas de diferentes origens sociais dos espaços de trabalho corporativos. E, contrariando todos os paradigmas do século passado, o que aconteceu, à medida que as equipes se diversificaram, foi que começaram a alcançar metas cada vez mais ambiciosas com estratégias e metodologias muito mais eficientes e inovadoras.
Por que a diversidade é tão importante para as equipes de trabalho?
Em multinacionais como Google, Microsoft ou Coca-Cola, a diversidade cultural dos funcionários é considerada um dos pilares mais importantes da filosofia organizacional. Sabemos que as equipes diversas oferecem inúmeras vantagens para empresas e startups, a questão é: por quê?
1.- A diversidade enriquece a experiência da equipe
Pessoas de diferentes culturas não têm apenas sotaques, comidas e costumes diferentes, mas também percebem, compreendem e transmitem o mundo de formas, às vezes, completamente diferentes. Ter uma equipe diversa significa poder contar com uma maior variedade de experiências complementares que podem enriquecer o processo de tomada de decisões e trazer novas ideias que, talvez, jamais surgiriam em uma equipe homogênea.
Quando permitimos que diferentes perspectivas culturais, bagagens intelectuais, pontos de vista e habilidades técnicas e de comunicação se encontrem em um ambiente propício para a criatividade, abrimos as portas para que sejam criadas soluções inovadoras e eficientes para todo tipo de problemas e desafios.
2.- Melhora o employer branding
A marca empregadora (ou employer branding em inglês) costuma ser definida como a reputação de uma empresa como local de trabalho. Neste sentido, a genuína diversidade cultural nas equipes provou ser um fator crítico para as novas gerações de profissionais que procuram emprego ou recebem uma oferta de trabalho.
A diversidade também tem um impacto muito positivo na retenção do talento e na redução dos custos derivados do recrutamento e da rotatividade de pessoal.
3.- Otimiza o clima organizacional
Em equipes pouco ou nada diversas, o que era para ser uma competição saudável costuma se transformar em uma rivalidade tóxica que afeta os processos de comunicação e polariza os membros da equipe em “bandos” e hierarquias disfuncionais.
Embora possa parecer contra-intuitivo, a diversidade genuína, ou seja, aquela que integra pessoas com características muito diferentes na mesma equipe de trabalho, também é aquela que, naturalmente, as incentiva a focar em identificar suas semelhanças, e não em ressaltar suas diferenças.
4.- Melhora a imagem da marca
Finalmente, as empresas que apostam na diversidade tendem a ter uma reputação mais comprometida com a inclusão e a equidade. Logo, se tornam mais atrativas para clientes e consumidores de diversas etnias e culturas, o que aumenta suas oportunidades de mercado.
Diversidade cultural e contratação remota: o match perfeito
Apesar de ter muitas vantagens, a diversidade no recrutamento de pessoal nem sempre é um objetivo fácil de alcançar, principalmente nas contratações “tradicionais”. Não é raro que os recrutadores tenham dificuldades de atrair e encontrar candidatos de diversas origens e culturas. Além disso, as barreiras geográficas e de comunicação podem limitar o pool de candidatos disponíveis e interessados em ocupar as vagas abertas.
Também não podemos ignorar que ainda existem fortes preconceitos nos processos de contratação, que se tornam ainda mais evidentes – e problemáticos – quando as empresas entendem a diversidade como uma “cota” que deve ser preenchida contratando uma ou duas pessoas pertencentes a alguma minoria , ao invés de realmente se interessar e se comprometer com a formação de times mais heterogêneos em todos os aspectos.
Sorte a nossa que já existem várias formas de superar essas dificuldades e construir equipes realmente diversas. Por exemplo:
- Esteja aberto a trabalhar com colaboradores remotos de diferentes partes do mundo, com habilidades e perspectivas únicas, as quais jamais poderiam convergir e emergir em uma equipe homogênea.
- Considere a possibilidade de contratar talentos de países e regiões que não costumamos incluir no raio de busca de candidatos para um cargo ou função. Fazendo isso, você consegue diminuir o tempo de preenchimento da vaga e até os custos de contratação, além de investir na diversidade das suas equipes.
- 3.- Verifique se a descrição do cargo/função e os requisitos são inclusivos e não excluem candidatos compatíveis com a vaga por questões de gênero, etnia, orientação sexual, residência/localização, etc.
- 4.- Utilize canais de recrutamento que cheguem ao público certo. Por exemplo, na Workana temos um dos mais diversos, treinados e extensos pools de talentos de TI e desenvolvimento de software de toda a América Latina.
Falando nisso, lembre-se que, aqui na Workana, desenvolvemos uma consultoria especializada que te ajuda a encontrar talentos únicos que podem trazer algo novo e diferente para sua empresa ou startup. Trabalhamos com devs e outros profissionais que já têm experiência colaborando com equipes internacionais, que dominam seu idioma e podem se adaptar à sua agenda.
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