7 boas práticas de gestão e comunicação com equipes de desenvolvimento remoto

7 boas práticas de gestão e comunicação com equipes de desenvolvimento remoto - Workana Blog

Desde antes da pandemia, que elevou exponencialmente os números do trabalho remoto e das contratações crossboarder em todos os setores, a área de desenvolvimento de software já estava entre as mais orientadas à gestão remota.

Há mais de uma década, equipes de programação com membros trabalhando em diferentes países e fusos horários são bastante comuns, porque oferecem inúmeras vantagens às empresas de tecnologia, como o acesso a um banco de talentos mais amplo com custos mais competitivos.

Mesmo assim, gerenciar equipes de desenvolvimento remoto continua sendo um dos desafios de gestão mais complexos que existem. Só que, hoje, temos suficiente expertise acumulada para identificar algumas das melhores práticas que você pode aplicar para garantir o sucesso do seu projeto. Confira: 

1.- Contrate desenvolvedores acostumados com o trabalho remoto 

Trabalhar remotamente demanda todo um conjunto de soft skills específicas, entre as quais encontramos a capacidade de autogerenciar-se, comunicar-se de forma assertiva e saber “bloquear” inúmeras distrações para maximizar a produtividade. Sabemos que este tipo de habilidades não são ensinadas nem nas universidades nem nas empresas onde o micromanagement é uma prática cotidiana. 

Um desenvolvedor pode ser extremamente talentoso na dimensão técnica, porém, se só estiver acostumado a trabalhar de forma presencial ou com um estilo de liderança muito impositivo e/ou vertical,  ele/ela tem muita chance de “dar errado” na sua equipe e acabar sendo um peso para seu líder. Por outro lado, um desenvolvedor com boas referências de empregadores remotos anteriores mostra que tem boa capacidade de adaptação e iniciativa. 

2.- Dê prioridade e seriedade ao processo de onboarding

É melhor demorar um pouco mais no onboarding dos seus novos desenvolvedores remotos e cobrir minuciosamente todos os detalhes, do que correr o risco de ter o fluxo de trabalho interrompido por erros que poderiam ter sido evitados. 

Um bom processo de onboarding inclui, entre outras coisas, todos os itens a seguir:

  • Desenvolver manuais e guias visuais que englobem todos os processos e dúvidas frequentes
  • Reunir e integrar todas as informações necessárias no mesmo lugar
  • Habilitar ambientes de teste para que o novo colaborador possa se familiarizar com suas atividades sem correr  riscos
  • Fomentar o sentimento de pertencimento e o alinhamento com a cultura organizacional
  • Estimular a colaboração peer to peer para acelerar a curva de aprendizado
  • Desenvolver atividades de team building 

3.- Use ferramentas de trabalho colaborativas específicas para desenvolvedores remotos 

Todas as equipes remotas utilizam ferramentas de comunicação e workflows (fluxos de trabalho), como Slack ou Trello, por exemplo. Mas, quando falamos especificamente de uma equipe remota de desenvolvimento de software, é preciso contar com uma plataforma de programação que permita projetos colaborativos e versões de teste.

Hoje em dia, o melhor exemplo é o GitHub, uma plataforma de código aberto que permite “hostear” seus aplicativos, fazer revisões e gerenciar projetos inteiros. Embora existam outras propostas interessantes, como GitLab, SourceForge e GitKraken.

4.- Defina problemas e objetivos a longo prazo 

Foque em fazer com que seus desenvolvedores entendam qual é o objetivo integrado do que estão fazendo, qual problema ou necessidade específica o código que estão gerando precisa resolver e dentro de qual prazo/deadline. 

Se o processo de onboarding foi bem-sucedido, seus desenvolvedores remotos já conhecerão as diretrizes/normas de estilo e poderão soltar a criatividade para oferecer soluções mais inovadoras, ao contrário do que aconteceria em um contexto de micromanagement.

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5.- Deixe seu team leader ser um líder

E por falar em micromanagement… Felizmente, os líderes de equipe que desperdiçam uma enorme quantidade de tempo e energia explicando minuciosamente o que deve ser feito a todos os envolvidos estão em perigo de extinção. Outra espécie que também está prestes a desaparecer é ​​o típico team leader que se dedica muito mais à parte do código que mais lhe agrada, do que à integração e ao direcionamento do trabalho dos outros membros da sua equipe. 

Como você pode ver, o tipo de líder que você vai ter depende diretamente do nível de medo organizacional que você cultiva na hora de inovar e delegar, assim como do tempo e da liberdade que você permite que seu team leader tenha para orientar seus desenvolvedores, dar feedback e procurar novas ferramentas eficientes.

Resumindo… Seu líder deve ser um desenvolvedor full stack especialista, cuja principal função não pode ser programar, e sim ensinar os outros a fazer isso.   

6.- “Quebre” os silos

A maioria dos artigos sobre gestão de equipes remotas propõe que é melhor “comunicar demais”, já que os canais digitais tendem a “excluir” alguns elementos comunicacionais muito importantes, como a linguagem corporal e o tom de voz, por exemplo.

Porém, acreditamos que esta “comunicação excessiva” pode acabar sendo muito parecida ao micromanagement, e que é melhor promover espaços dedicados especificamente ao  team building, para que os membros da equipe possam desenvolver seu sentimento de pertencimento e a confiança uns nos outros. 

É claro que isso não vai prevenir nem resolver todos os problemas de comunicação que podem surgir nas equipes de desenvolvimento remoto. Mas, ao invés de enviar mensagens intermináveis aos seus desenvolvedores para ​​”repassar” orientações que já deveriam estar mais que claras depois do processo de onboarding, é muito mais eficiente garantir que eles tenham acesso direto a toda a “sabedoria” acumulada na empresa e assumam a responsabilidade de procurar as informações que precisam para tirar suas dúvidas. 

Por exemplo: imagine que apareceu um bug estranho no seu código e um dos seus desenvolvedores encontrou o problema e o corrigiu. Além de parabenizá-lo, peça que ele faça um registro escrito ou em formato de vídeo, explicando onde procurou, como identificou e como resolveu o problema. Logo, este registro deve ser integrado a uma biblioteca interna de recursos e perguntas frequentes que os outros desenvolvedores possam consultar livremente. 

7.- Gamificar para competir 

Poucas coisas estimulam tanto a produtividade como uma boa dose de competição saudável. A forma mais fácil de “despertar” essa competitividade é garantir que todos os seus desenvolvedores possam ver o que os outros estão fazendo e comparar seu próprio desempenho com o de seus colegas.

Existem mil maneiras de fazer isso: um leaderboard, sprints colaborativos em tempo real, competições de equipes para ver quem encontra um bug no código primeiro, etc. Só não esqueça que gamificar também significa recompensar os melhores.

Na Workana, sabemos que a gestão de uma equipe remota de sucesso começa com a contratação do talento mais adequado, e nos especializamos em encontrá-lo para você. Com desenvolvedores certificados, selecionados e acostumados a trabalhar por objetivos, seu projeto pode ganhar escala em tempo recorde.

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