Repensando TI: porque precisamos continuar falando sobre tecnologia da informação nos próximos anos

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Você já parou para pensar sobre o que significa TI? Esta pergunta pode parecer óbvia em uma época onde a tecnologia da informação parece estar “na boca de todo mundo”, principalmente depois do início da pandemia. Porém, a realidade mostra que a gestão de TI continua sendo problemática para as organizações do Brasil e da América Latina. 

Por um lado, é certo que as grandes e médias empresas brasileiras vinham aumentando seus investimentos em TI desde muito tempo antes da pandemia. No gráfico abaixo, podemos ver um crescimento bastante contínuo a partir da década de 90, principalmente no setor de serviços: 

nvestimentos em TI de empresas brasileiras desde 1992

Porém, quando a crise sanitária nos pegou em cheio, investir em TI deixou de ser uma decisão estratégica de organizações com orçamentos mais ‘folgados’ que se preparavam para o futuro, e se tornou uma necessidade ‘pra já’ de todos os empreendimentos que precisavam sobreviver no presente, inclusive daqueles que nem sequer tinham dado início à sua transformação digital. E era previsível que teríamos recordes históricos na demanda e nos investimentos em soluções tecnológicas, principalmente dentro do comércio eletrônico. 

Este repentino aumento trouxe à tona uma série de ‘descobertas’ sobre a tecnologia da informação. Muita gente conseguiu perceber que o conceito de TI é extremamente amplo e vai muito além das tecnologias com as quais já estamos familiarizados (computadores, celulares, apps, etc.). Também ficou claro que as empresas precisarão continuar trabalhando duro na implementação e gestão de TI, inclusive no recrutamento e retenção de talentos nesta área

Recrutamento em TI: por que se tornou um desafio para as empresas?

De fato, 70% das empresas confessam ter dificuldades para encontrar perfis tecnológicos estratégicos e um estudo da Associação Brasileira de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) prevê uma chamativa brecha entre a demanda e a oferta de talentos na área de TI no Brasil. Estima-se que, até 2024, o país abrirá 70 mil vagas por ano para profissionais com habilidades digitais, porém, o número de pessoas capacitadas nesta área será de apenas 46 mil. 

Se a isso somamos o fato de que cada vez mais profissionais de TI decidem construir uma carreira independente, tudo indica que as empresas terão que adotar novas estratégias, como a promoção do trabalho remoto, para atrair estes talentos tecnológicos, principalmente aquelas que não poderão competir em termos salariais com os “gigantes” do seu segmento.

E neste contexto, o primeiro passo obrigatório é compreender realmente o que é TI, a dimensão e a abrangência deste conceito para, então, poder traçar planos de ações concretos, que potencializem a implementação e a gestão dos recursos da tecnologia da informação, inclusive do recurso mais fundamental, o humano. 

O que é tecnologia da informação?  

Você já deve saber que TI é a sigla de Tecnologia da Informação, que, por sua vez, é uma tradução do termo “Information Technology” (por isso, a sigla em inglês é IT). Mas o que este termo significa e quais tecnologias estão incluídas neste universo que parece não ter fronteiras? 

De acordo com o glossário da Gartner, uma das consultoras mais prestigiosas na área de TI, o conceito de tecnologia da informação abarca:

Todos os recursos de tecnologia para o processamento de informações, incluindo softwares, hardwares, tecnologias de comunicação e serviços relacionados. Normalmente, a definição de TI não inclui tecnologias incorporadas, que não geram dados para o uso das empresas”. 

Então, quando falamos de uma área de TI, nos referimos a um conjunto de atividades e soluções que utilizam ferramentas tecnológicas materiais ou imateriais, como redes, softwares, hardwares, banco de dados (entre outras) para facilitar a forma como lidamos com as informações. Essa “forma de lidar” inclui o acesso à informação, sua interpretação/análise, transmissão, gerenciamento e utilização. 

Esse conjunto de soluções pode ser aplicado com diferentes propósitos e nem sempre está associado a interesses empresariais ou corporativos. Porém, quando falamos especificamente do uso da tecnologia da informação no mundo dos negócios, é importante estar atento a um conceito relativamente novo: o de TI Bimodal

Proposto pela já mencionada Gartner em meados de 2013, este conceito propõe unir os pilares fundamentais da “TI tradicional” com a perspectiva da inovação, focando na agilidade, na experiência do usuário (UX) e no capital humano como peça chave do desenvolvimento de recursos tecnológicos inovadores. Esta abordagem permite que as empresas não fiquem presas aos aspectos mais “rígidos” da TI e tenham espaço para explorar, criar soluções à medida de suas necessidades e das do seu público, e conquistar novos mercados. 

infográfico de TI BIMODAL - workana blog

O que se faz na tecnologia da informação? Principais áreas de TI com exemplos:

Os profissionais de TI podem realizar um amplo leque de tarefas e dominar diferentes recursos tecnológicos, dependendo da área na qual escolhem se especializar. A seguir, veremos algumas das áreas de TI mais requeridas pelas empresas: 

1. TI & Programação 

Você já percebeu que cada vez usamos mais sites e apps para fazer tarefas ou resolver problemas do nosso cotidiano? Por “detrás” destes recursos que nos oferecem as mais variadas ferramentas e funcionalidades, estão os programadores

A programação é uma das áreas de TI mais solicitadas desde que marcar presença na Internet se tornou obrigatório para qualquer empreendimento que pretenda ser bem sucedido na nossa era. E como existem inúmeras linguagens de programação, encontramos programadores com diferentes habilidades, que podem colaborar com os mais variados projetos de tecnologia. 

Falando nisso, as linguagens de programação são sistemas de comunicação com determinado conteúdo, estrutura e uso que servem para enviar ordens a um computador. Isto é, são os meios pelos quais nós, humanos, podemos interagir com os sistemas informáticos. Por isso, os programadores não desenvolvem apenas websites, lojas virtuais e apps, mas também uma grande variedade de softwares para agilizar processos em empresas e negócios, reduzindo também as probabilidades de erro. 

2. Segurança da Informação 

A tendência, nos próximos anos, é que cada vez mais tarefas cotidianas, o trabalho e os processos empresariais se realizem remotamente, e que os documentos e dados essenciais de pessoas e organizações se armazenem na nuvem. À medida que nos despedimos do papel e dos antigos sistemas “físicos” de proteção, reforçar a segurança em ambientes virtuais será indispensável para evitar modalidades online de fraudes, clonagens, roubos ou extravios.

Para você ter uma ideia, antes da Covid-19, o Brasil já era o terceiro país com maior quantidade de ataques cibernéticos, ficando atrás somente da China e dos Estados Unidos. Em 2019, foram registradas 24 milhões de tentativas de “golpes” em ambientes virtuais no nosso país. E entre os meses de janeiro e setembro de 2020 (em plena crise sanitária), este número ascendeu a 3,4 bilhões! A própria Interpol lançou um comunicado alertando sobre o crescimento desenfreado de crimes cibernéticos durante a pandemia

Portanto, não é uma surpresa que a segurança da informação tenha sido uma das áreas de TI mais em alta durante 2020 e 2021. E certamente, continuará ganhando terreno na “nova normalidade”. 

Porém, como  vemos no infográfico abaixo, elaborado pela Synnex com base em dados da Gartner/GartnerApp, boa parte das empresas ainda cometem erros básicos de cibersegurança, que podem colocar em risco as informações próprias e de terceiros que administram e utilizam em seus processos. Dá uma olhada:  

infográfico sobre estatísticas de Cibersegurança - workana blog

Portanto, uma das prioridades dos líderes e gestores “de cara ao futuro” deveria ser desenvolver e atualizar as medidas preventivas e políticas internas de proteção de dados para garantir que todos os usuários de seus sistemas, inclusive clientes e colaboradores, tenham acessos bem definidos e os utilizem corretamente. 

Obviamente, isto pressupõe o aproveitamento de recursos tecnológicos para prever possíveis ataques cibernéticos e criar “escudos” mais eficientes, assim como autorizações de acesso compatíveis com o tipo de informação que cada usuário pode visualizar e gerenciar. Mas também é importante aproveitar essas tecnologias para capacitar os usuários, principalmente os funcionários “fixos” e colaboradores remotos, para que saibam como garantir um acesso seguro e um uso adequado às informações com as que lidam no seu cotidiano de trabalho. 

3. Tecnologia da Informação e Comunicação 

Aqui temos outra sigla bem famosa: as TICs ou Tecnologias da Informação e Comunicação, que envolvem o desenvolvimento de redes e recursos tecnológicos que facilitam o acesso e processamento da informação, possibilitando processos comunicacionais mais eficientes. Suas origens estão marcadas pela tentativa de combinar as tecnologias da comunicação “tradicionais” (rádio, telefonia, televisão…) com as tecnologias da informação (TI). 

E quando falamos de tecnologia aplicada à comunicação, é impossível não pensar em várias ferramentas que usamos no dia-a-dia. E-mails, apps para mandar mensagens instantâneas ou fazer videoconferências, o próprio chat da Workana, entre muitas outras. 

Também é muito comum associar as TICs à educação remota e, de fato, este uso ganhou ainda mais importância durante a pandemia, quando a maioria dos alunos e professores tiveram que se adaptar às aulas online, assim como todas as pessoas que desejavam fazer cursos para se capacitarem e adquirirem novas habilidades. 

Porém, nesse mesmo período, conseguimos perceber muitas outras possibilidades de uso e benefícios. Para as empresas e negócios, ficou claro que as TICs são recursos estratégicos para oferecer um melhor atendimento e serviço ao cliente. Além disso, e como já explicamos em mais detalhes neste artigo, a comunicação é uma dimensão estratégica da gestão de equipes e do trabalho remoto.  

4. Big Data

Este é outro termo que você já deve ter escutado por aí, mas, talvez, ainda tenha algumas dúvidas de porque é tão importante na nossa era. Para resumir, “Big Data” (ou “grandes dados”) faz referência a grandes quantidades de informações (superiores a 50 Terabytes), geradas pelos usuários em ambientes virtuais

Quando uma pessoa usa a Internet com qualquer propósito, não apenas “consome” conteúdos, como também compartilha, consciente ou inconscientemente,  informações sobre si mesma de maneira constante. E estas informações podem ser captadas, armazenadas e processadas para entender o que essa pessoa está buscando, com que objetivo acessou determinado site, quais são suas preferências, etc. 

Os famosos “cookies”, por exemplo, são arquivos temporários que a maioria dos sites utiliza  para registrar o comportamento de navegação dos usuários que os acessam, podendo inclusive rastrear a procedência do tráfego das visitas que receberam em determinado período de tempo. 

Embora esta seja uma pequena parte do Big Data, você já consegue entender por que esta área de TI vem ganhando relevância, certo? Afinal de contas, conhecer os usuários que demonstram interesse pelos produtos ou serviços que você oferece é um requisito fundamental para planejar suas campanhas de marketing e medir com maior precisão seus resultados, otimizar seus investimentos em publicidade, oferecer uma experiência mais personalizada e melhorar todos os processos que envolvam, direta ou indiretamente, o relacionamento com o cliente

nfográfico-poder do Big Data- workana blog

Só que, para captar, armazenar e gerenciar essas enormes quantidades de informações, precisamos de softwares especializados e com muita potência. E com o constante crescimento dos canais digitais, isto serve como um motor para a evolução das tecnologias da informação. 

Além disso, as empresas e os empreendimentos que desejem tirar o máximo proveito das informações captadas, devem contar com profissionais na área de TI focados na criação e administração de bancos de dados eficientes. E claro, se o objetivo final é atrair mais consumidores e impulsionar as vendas, um especialista em marketing digital também será um aliado necessário. 

Outras áreas de TI que continuarão crescendo nos próximos anos

Já deu para perceber que a área de TI engloba muitos campos de atuação e profissionais com habilidades tecnológicas bem diferentes, certo? Nos tópicos aí de cima, falamos de apenas algumas (bem poucas) das que tenderão a experimentar um aumento contínuo de demanda mesmo após o fim da pandemia. 

A seguir, vamos só mencionar outros exemplos para que você possa continuar se aprofundando: 

Quer aproveitar ao máximo as tecnologias da informação? Aposte no talento independente! 

Na Workana, você encontra perfis estratégicos na área de TI que trabalham remotamente na modalidade freelancer. Para a sua empresa ou negócio, esta é a oportunidade de contratar os melhores talentos tecnológicos em um ambiente seguro, com a máxima flexibilidade e por um preço que se encaixa no seu orçamento, sem precisar sobrecarregar a folha de pagamento. 

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E se sua empresa precisa de um assessoramento completo para selecionar os perfis profissionais mais compatíveis com suas necessidades, te convidamos a conhecer Workana Empresas, nossa solução pensada para todas as organizações que desejam integrar o talento independente para potencializar suas equipes e crescer apoiadas nos recursos tecnológicos mais recentes. 

Topa fazer seu empreendimento crescer com a gente? Estamos te esperando! 😉

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