As PMEs se complementam com as moedas virtuais?

moedas virtuais

O Bitcoin é a moeda virtual (ou moeda criptografada) mais usada atualmente e é também a que mais cresceu, com a qual você pode comprar serviços, produtos ou papel-moeda.

Embora ainda seja algo novo, seu uso está crescendo cada vez mais.

Quando se fala em negócios, que certamente é o que mais lhe interessa aqui, você já deve saber que as PMEs da América Latina não ficam para trás e também fazem parte desta tendência.

Os principais benefícios que o Bitcoin promete às empresas são: descentralização, segurança e transparência.

Por outro lado, os pontos negativos são que seu uso não é massivo e parece não ser tão seguro assim: já que houve mais de 10 casos de ataques massivos de hackers às criptomoedas.

No entanto, muitas PMEs e empreendedores acreditam que esta é a solução para muitos problemas e, por isso, estão adotando-a como alternativa.

Na Argentina, por exemplo, são mais de 300 empresas que estão usando o Bitcoin como forma de pagamento e o país já está entre os 10 primeiros colocados no uso do Bitcoin como moeda.

A primeira PME que começou a aceitar Bitcoins neste país foi o “Bitcoffee“. Uma cafeteria localizado na rua Uruguai 953 em CABA, Argentina.

Para entender melhor se as criptomoedas complementam ou não as pequenas empresas, falamos com o seu fundador, Matías Caputi, o empreendedor que decidiu investir no mundo da criptomoeda e ele nos disse o seguinte:

Como foi para você experimentar o crescimento exponencial das criptomoedas no Bitcoffee?

“Bom, isso serviu para que muitas pessoas conhecessem, mesmo que seja de ouvido, a existência da criptomoeda. Muitos vêm aqui somente para perguntar sobre o Bitcoffee. Na verdade, notei nos clientes o interesse em querer saber mais sobre este mundo.”

O problema é que o usuário de criptomoedas, ainda é muito técnico, as pessoas comuns ainda não são incentivadas a participar porque, por enquanto, é uma tecnologia que tem uma grande barreira técnica. É por isso que surgiu a ideia de desenvolver um programa de fidelidade para o Bitcoffee baseado em uma criptomoeda própria (BitcoffeeCoin).

A ideia é que cada vez que um cliente compre algo no Bitcoffee some pontos com esta criptomoeda real (BitcoffeeCoin) através de um aplicativo em seu celular e que podem ser trocados por promoções no Bitcoffee ou se o usuário estiver em um nível mais avançado no assunto, também poderá trocá-los por outras moedas em casas de câmbio especializadas. Queremos que usar uma criptomoeda seja tão fácil quanto comprar um café.

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Quais são os prós e contras ao usar o Bitcoin nos negócios de uma PME?

No meu caso particular, a principal vantagem foi a publicidade que me deu desde que fomos os primeiros a aceitar o Bitcoin.

Outra vantagem é que os clientes que são usuários do Bitcoin e outras moedas criptografadas são muito fiéis, porque foram os primeiros a adotar essa tecnologia e aproveitar todas as oportunidades que ela dispõe. Se o seu negócio aceita criptos e presta um bom serviço, eles certamente retornarão ao seu negócio.

Os Bitcoins e PMEs na América Latina terão um relacionamento a longo prazo?

Há uma realidade inegável que tem a ver com o que acontece na América Latina hoje. Neste caso, vou falar sobre o meu país, a Argentina, aqui mais e mais empresas usam e aceitam o Bitcoin como moeda.

Por quê? Uma das razões é a estabilidade que o Bitcoin vem mantendo, mesmo depois de seu preço ter subido no final de 2017. Por vários anos, ela conseguiu ser a moeda mais estável que todas as demais moedas do mundo.

Por outro lado, na Argentina, temos uma moeda que sofre desvalorização, mudanças de nome, inflação e uma economia instável que, no momento deste artigo, torna realmente difícil empreender através de uma PME, abrir uma empresa, iniciar um negócio, etc.

O uso da criptomoeda cresceu muito na Argentina, já que temos mais certeza e confiança nelas, do que em nossa própria moeda (é difícil assumir isso, mas é a verdade).

Mas… o Bitcoin é realmente acessível para todos? É prático como dizem e seria útil para as PMEs?

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Bom, é um debate que pode durar muitas horas. Mas a verdade é que, sem nenhum tipo de conhecimento básico sobre o assunto, não podemos minerar, comprar ou vender. Temos que entender bem o mercado, como ele funciona e usar alguns softwares (bem como entender algo de hardware, se nós mesmos quisermos fazer isso).

Como vemos, e dissemos no início deste texto, isso é apenas o começo. As empresas estão dando muito apoio para essa nova modalidade de troca de serviços sem a necessidade de dinheiro físico ou da presença de uma entidade financeira.

Mas também há pessoas que querem enganar, especular e tirar vantagem econômica desse novo universo.

É fato que já é uma realidade e as moedas virtuais chegaram em 2010 e não pensam em desaparecer.

As PMEs estão ativamente a procura de novas formas para se complementarem entre si e conseguem, de alguma forma, estar a vanguarda com os avanços tecnológicos em termos de maior estabilidade e subsistência.

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Professor de artes, redator de conteúdo digital e designer de games.

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