Formas de exercitar a criatividade (Parte 1)

Antes de mais nada, deixemos algo muito claro: a criatividade NÃO é uma qualidade exclusiva dos músicos e das agências de publicidade, tá? 😉 A criatividade está em todos nós e podemos aplicá-la em praticamente qualquer trabalho que façamos.

Podemos usar nossa criatividade para o design de um site (um exemplo meio óbvio) ou para fazer um relatório no Excel – e não estou falando da fonte, cores e símbolos, mas também dos processos que executamos internamente na hora de montar o relatório.

Em todos os aspectos, é possível “ligar a criatividade” e encontrar diversas formas de fazer algo.

Por outro lado, considerando muitos aspectos da vida cotidiana atual, é possível cair numa certa rotina, em que a criatividade caia pra segundo plano. Para evitar isso, pode ser muito útil conhecer alguns aspectos e exercícios:

A criatividade é infinita e pode ser exercitada

Muitas pessoas acreditam que as ideias que criamos são como o ar em um quarto fechado: depois de um tempo, ele simplesmente acaba. Mas isso não é verdade.

As ideias que temos parecem mais como o vento: às vezes, sopra forte e traz um monte de coisas; outras vezes, está muito mais calmo. Mas está sempre ao nosso redor e é inesgotável – ufa!

Não force os processos criativos

Às vezes, temos que progredir em um certo trabalho e precisamos de ideias originais ou, pelo menos, de uma forma eficiente de concretizá-lo. No entanto, pode acontecer que, em determinado momento, por mais que você se esforce, não surja ideia alguma.

Isso é normal, mas pode ser muito frustrante. Algo muito útil nesses casos é fazer uma pausa e passar para outro tema. Assim, permitimos que nossa mente descanse e exercite outras áreas, o que permite retomar logo a tarefa original com a cabeça mais fresca.

Mexa-se!

Tudo bem que o ideal seria andar de bicicleta ou nadar (não só pela criatividade, mas também porque é saudável, né?) – mas, às vezes, já dá pro gasto dar umas voltinhas dentro de seu ambiente de trabalho.

Pare um pouco, dê aquela espreguiçada e coloque seus músculos em movimento: isso ativa o sistema circulatório e faz com que ele irrigue melhor as extremidades. Definitivamente, coloca o corpo para trabalhar mais quando sentarmos novamente, além de fazer com que o cérebro funcione melhor.

Fazer arte é bom!

Praticar alguma atividade artística é, sem dúvida, um excelente exercício para a criatividade. Mas também serve apenas aproveitar a arte. Escutar música, ver um filme ou peça de teatro, ler, ver pinturas…

Em todos esses casos, estamos colocando em uso e estimulando vários dos nossos sentidos, o que pode nos levar a pensar em muitas coisas diferentes. Um quadro pode servir de gatilho para alguma lembrança, uma música pode estar associada a uma pessoa…

Qualquer estímulo que nos faça pensar e relacionar pessoas, acontecimentos, lugares e outros inúmeros fatores pode ser uma boa forma de exercitar a criatividade.

Ter onde buscar inspiração

Muitas vezes, principalmente no ambiente de trabalho, usamos a expressão “inspiração” como sinônimo de, mais ou menos, copiar outra pessoa. Mas não há por quê. Podemos, sem dúvida, usar de inspiração o trabalho de outra pessoa sem, necessariamente, copiá-lo.

Em muitas ocasiões, ver como um profissional aplicou um recurso serve para que possamos entender de que forma o trabalho foi resolvido no nível conceitual e, a partir desse conceito, pensar nas várias formas em que poderíamos aplicar essa solução ao problema que temos nas mãos.

Tomar notas

Ter onde anotar coisas que vêm à mente, seja uma ideia para um negócio, um conto, um prato ou uma nova forma de assinar e-mails, é um excelente exercício para aproveitar melhor as ideias que temos. Elas, por sua vez, servirão como gatilhos para muitas outras e assim sucessivamente.

Como vocês podem ver, existem muitas maneiras de exercitar a criatividade. Esse post foi apenas a primeira parte; clique aqui para conferir a segunda!

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