Bia Kunze: Quando ser freelancer não é opção, mas uma imposição da vida – Parte 2

Em “Bia Kunze: Quando ser freelancer não é opção, mas uma imposição da vida – Parte 1” vocês puderam conhecer a primeira parte da minha história.

Aqui, e neste Dia da Internet, eu deixo a segunda:

Passei por muitos percalços de saúde, mesmo durante meu restabelecimento, quando parecia bem e ativa.

Por conta das infecções oportunistas, num dia estava ótima, trabalhando; no outro, poderia estar de cama. As coisas aconteciam de forma muito repentina. Confirmava uma reunião para o dia seguinte, e no dia seguinte, desmarcava por estar no hospital. Deixei muitos clientes a ver navios, larguei projetos no meio do caminho e só dava notícias dias depois. Fiquei deprimida pelo mestrado que fui obrigada a abandonar.

Demorei a aceitar a ideia de ficar em casa.

Minha vida sempre foi relacionar-me com pessoas: cuidar de pacientes, dar aulas. Tinha um ritmo de vida alucinado, viajava bastante e adorava aquilo. Contudo, frequentar tantos ambientes diferentes, cheio de gente, significava expor-me desnecessariamente a agentes patológicos que podem ser devastadores em alguém imunodeprimido. Contudo, entre ser ativa e viver doente, e ser saudável mas caseira, a segunda opção se tornou óbvia. Foi assim que decidi explorar definitivamente as possibilidades de se trabalhar em casa. 

Para conciliar o trabalho com as atividades domésticas e minhas consultas e exames, a primeira etapa foi definir uma agenda de atividades. Deixei as terças e quartas para concentrar todas as atividades fora de casa: reuniões de trabalho, exames e consultas médicas, visitas a clientes de consultoria presencial, idas a bibliotecas, livrarias, lojas, feiras e supermercado.  Assim, fico com 3 dias inteiros para me concentrar com o trabalho em casa. Procuro conciliar também as folgas do marido, que trabalha por escala. Quando alguma folga dele cai em dia de semana, tiro folga também e deixo para trabalhar sábado e domingo.

Todas as reuniões online, gravações, filmagens, entrevistas e participações na minha coluna na rádio CBN acontecem nas quintas e sextas. Alterno estas atividades com a elaboração de artigos encomendados por clientes, posts para meu blog, preparação de aulas, composição de textos e rascunhos dos futuros livros.

As aulas online se tornaram um alento em minha vida, e é nelas que decidi focar meu ganha-pão.

Continuo ensinando, algo que amo muito, e mantenho contato com os alunos, tudo sem sair de casa!

Decidi investir nisso porque minha experiência como foi fantástica. Aliás, foi o que manteve minha sanidade quando eu estava de cama, imobilizada.

Os cursos online são mais baratos, não dependem de trânsito e deslocamentos e é o aluno que faz seus horários. Contratei uma plataforma de webinar de cursos online e não preciso me preocupar com ferramentas e vendas. Posso dedicar meu tempo apenas em conteúdo e nos alunos.

Quanto aos serviços como freelancer, na encomenda de textos e artigos, entrei recentemente na Workana. Apesar de já vender meus serviços de freelnacer em meu blog, a plataforma Workana tem um aspecto interessante: centralizar o processo de pagamento dos clientes. Mais uma vez, ganho tempo na produção de conteúdo, que é o que importa, quando terceirizo aspectos burocráticos.

Na terceira e última parte deste artigo, falarei das ferramentas essenciais para minha vida de profissional móvel freelancer 🙂

Neste Dia da Internet, vejamos que outras coisas podemos fazer graças a ela:

Bia Kunze é dentista homecare, consultora em tecnologia móvel e comentarista da rádio CBN.

Para demostrar as suas habilidades como Freelancer, não perca a oportunidade de se candidatar aos seguintes projetos publicados na Workana!

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