Crise e mudanças: um paradigma que oferece novas oportunidades na América Latina – Parte 1: Brasil

A necessidade de diversificação econômica da América Latina quanto a diferentes atividades econômicas e exportação de matérias primas para avançar até a categoria de países de renda alta da OCDE, identificou no empreendimento associado, de maneira direta ou parcialmente, às indústrias criativas como um motor de crescimento chave para o desenvolvimento.

O conceito de Indústrias Criativas é definido pela Unesco como “um conjunto produtivo muito mais amplo, incluindo os bens e serviços que as indústrias culturais produzem, assim como aquelas que dependem da inovação, incluindo muitos tipos de investigação e desenvolvimento de software”.

A Argentina e o Brasil são os países da região que mais contribuem com o seu PIB nestas indústrias.

No Brasil, as indústrias criativas são um elemento de transformação e inclusão social, e contribuem em 11% com o PIB.

As oportunidades de empreender através das indústrias criativas são infinitas, já que é uma indústria capaz de gerar valor a qualquer outra indústria e em qualquer etapa da corrente de fornecimento. O setor de serviços das indústrias referentes à produção de criatividade e conhecimento são o vínculo do setor produtivo com o seu mercado final, capazes de transformar a capacidade inovadora de uma indústria tradicional e de intervir no potencial de crescimento através de novas soluções e canais criativos. Partindo deste ponto, os serviços das indústrias criativas são fundamentais e fazem parte dos processos de inovação de diferentes setores econômicos.

A economia de serviços, as TICS e a economia freelance serão chaves para alavancar as indústrias criativas da região na hora de empreender, como fonte de clientes e como fonte de talento.

Desta maneira, será possível o desenvolvimento de mercados mais amplos com acesso mais imediato a talento próprio da “classe criativa’, ou seja, profissionais com potencial criativo aplicado a qualquer indústria, que poderão ser contratados através de plataformas como a Workana.

Brasil

2004 foi o ano em que começou o desenvolvimento das indústrias criativas no Brasil, que hoje em dia contribuem com 11% do seu PIB. O desenvolvimento destas indústrias está incluído em um dos cinco eixos de desenvolvimento cultural do país.

Em 2012, foi criada a Secretaria de Economia Criativa, que é regida sobre quatro princípios: diversidade cultural, sustentabilidade, inovação e inclusão social. Este organismo foi criado a fim de incentivar as empresas criativas; a educação e as competências criativas, infraestrutura para a cadeia de valor de bens e serviços criativos; e a criação de políticas de respaldo para um marco legal para os setores criativos.

“Rio Criativo” foi o primeiro de incubação de negócios a ser posto em prática, e selecionou 21 empreendimentos para capacitar em diferentes aspectos de negócios. Em Belo Horizonte, existe A Casa da Economia Criativa, trabalhando em prol das pequenas e médias empresas da indústria. Além disso, conta com uma instituição de promoção da economia criativa, o SEBRAE, que abriga empresas relacionadas a artesanatos, turismo e indústria musical.

Graças ao tamanho do seu mercado, o Brasil é um atrativo para startups locais e internacionais.

Hoje em dia, é um ecossistema de elevado investimento público em inovação e de múltiplas iniciativas de apoio privado.

Segundo um estudo do Fórum Econômico Mundial, o Brasil é um dos países com os níveis mais elevados de competitividade na região, mesmo levando em conta que só 17,3% da população economicamente ativa no Brasil se encontra envolvida em um projeto de empreendimento, proporção que é menor à de outros países latino-americanos, como o Chile, Colômbia ou Peru. Desta porcentagem, só 10% deseja gerar 20 ou mais empregos nos próximos 5 anos.

O tamanho do Mercado brasileiro e a atenção dos investidores motivaram iniciativas de apoio ao empreendimento, como o programa Startup Brasil, através do qual pretende destinar um fundo de US$78 milhões tanto a ideias locais quanto estrangeiras, que queiram executar o seu negócio na região, podendo ser US$100.000 para os projetos executáveis no período de um ano.

A integração das indústrias criativas ao desenvolvimento dos negócios sem importar o setor econômico, é a maneira de alavancar o crescimento de novos empreendimentos através de estratégias digitais.

A nutrição destas indústrias a nível local depende da região. Por outro lado, os empreendimentos estrangeiros precisarão de uma força de trabalho interna para vencer a barreira do idioma e o desconhecimento do mercado.

Como você pode ver, já são muitos os clientes e profissionais que descobriram nas indústrias criativas e no Trabalho Remoto Independente uma solução para suprir as necessidades da empresa ou conquistar liberdade e autonomia trabalhando por conta própria.
Contratar freelancers é fazer o negócio crescer sem precisar ampliar a estrutura da empresa, e trabalhar freelance é, além de ser independente, empreender.

Te convidamos a baixar o reporte completo sobre as indústrias criativas.

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