A menos de um ano iniciamos as operações no continente asiático e tivemos a oportunidade de começar a dialogar sobre o trabalho freelancer com a Petronas, a principal empresa de infraestrutura centralizada na indústria de petróleo e gás da Malásia, que conta com aproximadamente cinquenta mil funcionários.
Na Workana, continuamos mostrando a pequenas, médias e grandes empresas que o modelo de trabalho freelancer pode ser a melhor solução para enfrentar os desafios atuais do mercado de trabalho. E hoje queremos compartilhar esse grande passo com você.
Porque decidimos expandir da Argentina para a Ásia?
Quando decidimos buscar novas oportunidades para crescer, a Ásia se apresentou como uma opção ideal pelo fato de que, em muitos sentidos, se tratava de um mercado bastante similar ao da América Latina.
As empresas na Ásia também estavam enfrentando grandes dificuldades para encontrar talento com habilidades que necessitavam para se tornarem mais competitivas na era digital. Mas ao mesmo tempo, a região contava com um enorme potencial de crescimento a longo prazo.
Escolhemos a Malásia como o primeiro país que concentrariam as operações devido a sua alta disponibilidade de talento freelancer, com grande penetração do idioma inglês entre a população e também ao fato de que é uma região econômica atrativa que poderia abrir um mar de possibilidades para as companhias de todas as regiões para encontrar talento qualificado de maneira rápida e a preços competitivos.
De fato, aproximadamente 26% da população economicamente ativa na Malásia escolheu ser freelancer em tempo integral. Porém, isso não ocorre porque as pessoas não podem assumir um compromisso em tempo integral, ou porque não têm a possibilidade de encontrar um emprego fixo! Esta é uma tendência na Ásia e no mundo inteiro, e deixa claro que os profissionais estão procurando cada vez mais opções de trabalhos flexíveis e independentes.
Como conseguimos que as empresas Asiáticas confiassem no trabalho freelancer?
Na Workana, gostamos de liderar pelo exemplo, e por isso desde o dia que começamos este projeto na América Latina, recorremos muito ao talento independente e nosso modelo de trabalho na Ásia também privilegia o trabalho remoto sempre que possível.
Mas além de construir uma plataforma super amigável e confiável para que freelancers e clientes trabalhem de maneira segura e eficiente, desde que chegamos na Ásia, também temos focado principalmente em duas estratégias críticas para atingir nossos objetivos:
1.- Atrair o melhor talento freelancer local
Tudo começa com os trabalhadores autônomos confiando nos benefícios de nossa plataforma. Em pouco tempo na Ásia, já recrutamos mais de 7.000 freelancers na região com habilidades de alta demanda, como por exemplo desenvolvimento web, programação, apps IOS e Android e Big Data entre outras.
2.- Gerar mais demanda
Grande parte do nosso trabalho também é nos fazer presentes diretamente nas empresas e convencê-las a confiar no talento freelancer. Desde que chegamos ao sudeste asiático, as companhias nos pedem, além de conhecer mais sobre o funcionamento da Workana, que ensinamos a eles como trabalhar com pessoas de forma remota. Este plus está se tornando um diferencial nosso e ficamos muito honrados em compartilhar como fazemos.
Petronas, a “gigante” asiática do petróleo e gás
Através do nosso trabalho com as consultorias Duke Corporate Education e Alpha Catalyst Consulting, tivemos a grande oportunidade de nos aproximar e dialogar com o alto escalão da diretoria da Petronas, que se encontra num processo intensivo de capacitação e treinamento em temas relacionados com a inovação na era digital.
Durante a sessão realizada em Putrajaya, compartilhamos experiências mútuas e abrimos canais de comunicação necessários para que esta gigantesca empresa começasse a confiar no trabalho freelancer da região.
Entre as perguntas que nos fizeram, nos questionaram se já tínhamos trabalhado com alguma grande corporação e quais as vantagens haviam obtido. Nós aproveitamos para compartilhar nosso recente caso de sucesso com a Unilever na América Latina e ensinar a eles uma das grandes vantagens é que com um único provedor, podem acessar um pool de talentos com disponibilidade quase que imediata e uma ampla variedade de áreas.
Além disso, na Ásia e particularmente na Malásia, existe uma grande disponibilidade de freelancers em tempo integral, assim como muitos universitários com habilidades fundamentais que necessitam de alternativas flexíveis para estarem integrados ao mercado de trabalho.
O time da Petronas também nos perguntou quais são as principais áreas que os freelancers da Workana trabalham, sendo estas: Programação Web, Designer de Software, Design Corporativo, Marketing Digital e Análise de Big Data, entre outras. Todas elas se apresentaram como grandes oportunidades para que a petrolífera começasse a apostar pelo talento freelancer em vários projetos emergentes.
Uma pequena amostra de nossos casos de sucesso na Ásia
Já protagonizamos uma série de casos de sucesso de freelancer e projetos na Ásia concretizados com cinco estrelas na plataforma. Quer conhecer algumas?
Desenvolvimento e Design de um site (Singapore / Malásia)
Publicidade online (Malasia / Malasia)
Banner pronto para imprimir (Tailândia /Filipinas)
Considerações finais: Nosso Co-fundador na Astro Awani
Continuando com nossa lista de sucesso no continente asiático, na semana passada, Tomás O’Farrell, nosso co-fundador, foi entrevistado por Ibrahim Sani para Notepad, um programa de negócios e tecnologia da rede de notícias Astro Awani.
Um dos assuntos principais que foram discutidos foi se todos os empregadores hoje em dia estão convencidos de adotarem um modelo misto de trabalho ou apostam 100% em freelancers.
Na realidade, isso sempre dependerá das necessidades da empresa! Mas é um fato que cada vez mais pessoas querem adotar modelos de trabalhos mais flexíveis. Por isso, as companhias que continuam presas ao modelo tradicional terão cada vez mais e mais problemas para encontrar bons profissionais e para continuar crescendo de forma contínua, ao tentar acessar profissionais com habilidades na era digital.
Por outro lado, também foi abordado o tema da confiança, que sempre foi fundamental para a Workana. Para nós, trabalhar com um freelancer que ainda não conhecemos é como entrar num Uber ou Grab de um desconhecido para que te leve a se hospedar na casa de um estranho em um Airbnb.
Por isso, nos preocupamos tanto em oferecer segurança a ambas as partes com uma série de mecanismos de confiança como o pagamento em garantia e o sistema de ranqueamento e qualificações.
Veja aqui a entrevista completa com Tomás:
Como podemos ver, na Ásia, estamos indo de vento em poupa. Neste caminho que estamos seguindo, não passará muito tempo para que a Workana e o nosso talento freelancer chegue a todo o mundo.