7 insights que tivemos na Workana e nos fizeram não fechar no primeiro ano!

Sempre escutamos dizer que a maioria dos novos empreendimentos está destinada ao fracasso. Embora existam diferentes casos parece que 90% deles realmente acaba fechando, e mais da metade, ainda no seu primeiro ano de vida. Dada a nossa experiência na Workana e também em outras startups, esses valores fazem sentido. A superação do primeiro ano é a mais difícil, é como se fosse uma dessas matérias da faculdade que filtra quem fica ou não.

Como nós fizemos para superar o primeiro ano na Workana?

1. Escolher bem os sócios.

A maioria das empresas não se acabam por fatores externos, mas devido aos conflitos internos. É fundamental escolher bem a equipe fundadora, e as expectativas devem ser claras.

Coisas básicas, como a quantidade de tempo a ser gasto, seja tempo integral ou não, até onde vão querer crescer, qual é a ideia para o sucesso, como os dividendos serão divididos. É aconselhável deixar tudo por escrito em um acordo de acionistas.

Nada complicado, apenas um documento com alguns parágrafos, onde tudo isso esteja no papel. Provavelmente nunca mais olhem esse documento, mas saber que está aí já ajuda muito no relacionamento.

2. Escolher bem o mercado.

Quando nós começamos com a Workana, estávamos convencidos que o trabalho freelance ia ser o futuro e que a América Latina tinha um potencial gigante. Mas não tínhamos certeza se isso aconteceria no num futuro distante, ou se a região já estava pronta para uma plataforma como a nossa.

Por sorte, o tempo mostrou que nós fizemos na hora certa, já que não contávamos apenas com um excelente nível de talento local, mas também muitos freelancers estavam procurando uma solução como a nossa.

3. Escolher os seus concorrentes.

Em todos os novos negócios, sempre haverá concorrência. Mas, dependendo do caso, ganhar mais participação de mercado da sua concorrência pode ser mais fácil ou mais complexo. Caso seja um mercado muito fechado e oligopolista, essa competição pode dificultar a sua entrada e às vezes com práticas pouco transparentes (por exemplo, indústria farmacêutica ou de energia). Em outros casos, o seu concorrente pode ser alguém dominante e que oferece um ótimo serviço (por exemplo, o Mercado Livre).

Em outro cenário, pode ser que haja muita concorrência e que lhe custe ainda mais diferenciar-se e encontrar seu nicho (por exemplo, restaurantes). No nosso caso, tivemos o combo ideal.

Os grandes players do mundo do trabalho (Adecco, Manpower, Zonajobs, Bumeran) não consideraram o trabalho freelancer como um segmento importante e nossos concorrentes internacionais (Upwork, Freelancer) não viram a América Latina como um mercado atraente. Isso nos permitiu crescer, e nos preparar mais para quando eles finalmente quisessem entrar na região.

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4. Manter os custos baixos.

É muito fácil montar uma projeção de vendas onde diz que você ficará milionário em alguns anos. Como meu irmão diz, você pode fazer o Excel contar qualquer história. Mas na verdade, não temos ideia para onde as coisas irão.

O que nós podemos controlar é o custo, e manter uma estrutura a custo baixo lhe dará mais flexibilidade, uma vida mais longa e ficará mais fácil alcançar um ponto de equilíbrio. Nós no começo da Workana nem sequer tínhamos um escritório e demoramos muito para contratar o primeiro funcionário.

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5. Focar na cultura desde o primeiro dia.

Isso eu já tinha falado em outra publicação, é fundamental analisar a cultura que você quer para sua empresa desde o começo. E como eu sempre digo, lidere com o exemplo. Não pense que é algo que você pode encarar “quando for grande”, pois certamente será tarde demais.

6. Mova-se muito rápido.

Mova-se muito rápido. Sua concorrência tem mais recursos do que você, mais experiência e… Quais são as suas vantagens? Sua velocidade.

Você não precisa reunir um comitê para tomar decisões, não precisa fazer uma análise de custo x benefício para definir se deve fazer uma mudança nos preços e também não precisa respeitar um plano anual que você fez há 18 meses atrás. E o que é mais importante, você não tem um bônus para chegar ao final do trimestre.

Isso lhe dá muita liberdade para tentar coisas novas, corrigir algo que não está indo do jeito que você esperava, conseguir em duas semanas algo que poderia levar até 1 ano. Aproveite e tente sempre fazer as coisas depois de analisá-las.

7. Entender que você precisa de um pouco de sorte.

Não importa o quão bom você é ou quão bom é o seu mercado, todos nós precisamos de um pouco de sorte. Pode acontecer que você consiga realizar todos os itens acima, mas mesmo assim dê errado. E isso faz parte dos riscos que de criar um novo negócio.

Como ninguém pode gerar sua própria sorte, você deve fazer todo o possível para que a sorte te afete o mínimo possível. Mas você nunca será capaz de erradicar isso completamente.

E a última coisa que aconteceu no nosso primeiro ano de Workana, não se esqueça de aproveitar todo o processo.

Começar um novo empreendimento é incrível, onde você aprenderá muito, que pode te dar muita satisfação pessoal e até mesmo mudar sua realidade econômica. Mas também demanda muito do seu tempo, você estará sempre a prova, e na maioria das vezes sentirá que está fazendo tudo errado.

Não deixe que o objetivo final evite que você aproveite a jornada, pois é um lindo caminho que você está prestes a começar 🙂

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Co-Founder de Workana. Amante incondicional do outsourcing, a soneca, e (agora que a gente é mais velha) da bicicleta.

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