Dia do Trabalho: quem disse que com sacrifício é melhor?

Sim, sabemos que a vida está repleta de sensações e vivências diferentes. E que cada uma dessas vivências nos transmite uma emoção distinta. Claro que, quando nos referimos ao trabalho, encontramos um elo. O trabalho nos posiciona, nos marca a trajetória de cada dia.

Mas nem sempre nos motiva, nem sempre nos identificamos com ele, nem sempre ele reflete o nosso verdadeiro poder. Muitas vezes, ele nos limita ou nos deixa fora de outras vivências essenciais: cuidar da família, cuidar de nós mesmos, ver a vida passar e não desfrutá-la como gostaríamos. 

Pessoalmente, me recuso a acreditar que os mundos que amamos têm de estarem separados, e que o mundo profissional, pessoal e familiar não possam coexistir de forma equilibrada. Acredito que há um novo modelo de trabalho onde esses mundos convivem e nos complementam perfeitamente. E é isso que eu vivo diariamente nesses 7 anos trabalhando na Workana.

Como esse panorama mudou de 2012 até hoje?

Até o infinito, mas ainda resta muito caminho a ser percorrido! Estamos começando a viver em um modelo onde o trabalho pode deixar de ser um sacrifício, algo que meus avós jamais entenderiam. Viemos de gerações que precisavam se mudar para as grandes cidades para ter uma vida melhor (e por vida melhor, leia-se trabalho melhor).

Hoje, podemos dizer que isso já precisa ser assim. O trabalho independente se transformou até alcançar as possibilidades infinitas que encontramos em um contexto como este: um sistema de valores que o fomenta, avances tecnológicos que o tornam possível e mudanças organizacionais que precisam de sua existência. 

Quais benefícios vejo?

Vejo que, durante muito tempo, tivemos que aceitar barreiras ridículas, que distaciavam as empresas de profissionais com verdadeiros talentos.

  • Quem disse que existe uma idade limite para trabalhar?
  • Por que não ser um trabalhador junior de TI aos 40 anos de idade, se você decidiu ou só pode se especializar somente agora?
  • Por que uma mulher deveria sacrificar sua carreira profissional para cuidar de seus filhos?

Sei que ainda falta muito para avançar. Toda inovação profunda tem um período de questionamento, mas vai chegar o dia em que poderemos integrar este modelo de trabalho a um sistema. Ou chegará o dia que mudaremos 100% o sistema. Seja como for, hoje acredito que são mais as vantagens que os “barulhos”.

E se todos vocês tivessem a oportunidade- como eu tive- de escutar somente algumas das tantas histórias verdadeiras de mudanças de vida, perceberiam que é impossível não ficar estremecido.

Não é com sacrifício, é com paixão

Este momento do mundo, é o preciso instante onde as nossas cabeças podem baixar um pouco seu protagonismo. Até agora, tínhamos que ser muito estratégicos para sobreviver num determinado ambiente. E a chave era ser racional.

Não era bem visto um trabalho no qual nos divertimos. Se você se divertia, era porque não estava trabalhando muito, ou porque não estava cumprindo suas funções coma devida seriedade e eficiência. Na vida em geral, as risadas costumam transmitir suavidade e isso quase não podia existir no mundo do trabalho. 

Era necessário cumprir com as “normas”. A seriedade, os sapatos recém ilustrados, a roupa, a gravata dos homens e o cabelo bem preso nas mulheres de uma forma tão intacta que quase não se podia pensar, mas estavam todos nos conformes. E isso significava que levavam a sério o seu trabalho.

A imagem como primeira impressão. E sacrificar as coisas que gostamos, as coisas que nos divertem, que nos permitem ser as pessoas que queremos ser, no lugar da segurança e da aceitação no mundo trabalho, que claro era mera sobrevivência.

Hoje rompemos com este molde e começamos a ver em contextos muito distintos. Sempre escolho este exemplo porque me diverte e acima de tudo porque acredito que se enquadra em tudo o que está se passando neste novo modelo do mundo do trabalho que temos as nossas mãos. Todos devem ter visto este vídeo, onde um colunista da BBC está fazendo sua coluna semanal, ao vivo, em seu escritório de casa e entram os filhos.

 

Vemos os filhos entrando e atrás uma mãe desesperada para retirá-los de cena. Além das risadas, sinto que hoje, ninguém pensou em julgá-lo pelo seu talento profissional. É muito provável que para todos tenha parecido uma situação cotidiana. Eu até me animo a dizer que debaixo desta camisa e do paletó, o colunista poderia estar usando lindas pantufas de urso e poderia ser algo completamente normal.

Sinto que este novo ambiente que vivemos, com os avances culturais, tecnológicos e educativos, estamos diante de uma nova oportunidade. Agora, temos que permitir o que queremos ser, onde queremos viver e com quem e em que área de trabalho queremos nos destacar para trabalhar sem que nenhuma dessas decisões tenha que amarrar  a outra.

O mundo do trabalho tem que proporcionar oportunidades iguais, e esse é o nosso compromisso com todos nós que trabalhamos com a Workana. Queremos ver sua paixão brilhar e que você possa colocar em destaque seu talento quando e onde quiser!

Feliz dia do trabalho, da independência, da igualdade de oportunidades e do talento freelancer e remoto. E que as mudanças, que vem lá do coração continuem chegando para ficar.

 

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