Tomás O’Farrell: “Sendo freelancer você precisa empreender e construir ativamente a sua profissão”

Levando em conta tudo o que este dia implica, quero dar um passo para o lado e fazer uma reflexão sobre a situação do emprego atual e como está vinculada à tecnologia.

Como lhes contei anteriormente no post“Por que o Freelancing está bombando”, até há uns dois anos, o modelo de trabalho havia conseguido se manter relativamente a margem da mudança tecnológica por dezenas de anos. Ainda que o conceito de emprego em um lugar só já tenha acabado, a ideia de ser empregado full-time para uma empresa continuou sendo até pouco tempo quase a única opção disponível.

Finalmente, isto começou a mudar, e hoje podemos dizer que o emprego full-time já teve dias melhores e começou a cair.

Os principais fatores que o impulsionaram são a globalização, o avanço tecnológico com a Internet, os novos comportamentos da sociedade nas redes sociais (onde nada é inteiramente privado) e a Demografia, onde a geração dos Millenials passará a ser 75% da força profissional em dez anos. O diferencial desta geração é que eles serão os que irão impor as regras e, entre um leque de opções com segurança e planejamento de um lado (onde os trabalhadores das Gerações X e anteriores prefeririam estar), e flexibilidade e autonomia do outro, os millennials claramente preferirão a última opção.

Neste cenário onde o freelancing é cada vez mais difundido e aceito, plataformas como a Workana são indispensáveis para encontrar o melhor talento através de um sistema de ranking e reputação, sob a proteção de Pagamento em Garantia para clientes e profissionais.

Muitas organizações no mundo estão adaptando esta modalidade de contratação, como as Nações Unidas e PwC.

Uma maneira de descrever a mudança que estamos vendo no mundo do emprego é contar mais a vocês sobre o tipo de profissionais que estão mais comprometidos com a nossa plataforma:

Muitos dos que estão nas primeiras posições do ranking têm pouco mais de 20 anos e não tiveram educação formal na área de especialização ou um trabalho em tempo integral. Aprenderam todas as habilidades duras de sua profissão (programar, desenhar, etc) por conta própria, jogando, criando, lendo e buscando assessoramento online; e as habilidades sociais eles conseguiram incorporar com cerca de 5 anos de experiência (contato direto com clientes), onde aprenderam a se vender, a precificar os seus trabalhos, negociar, planejar os recursos, encontrar outros profissionais que os ajudem, a importância de sua reputação, cumprir suas promessas, etc.

Para estabelecer um contraste, a minha irmã, com 30 anos, passou por 5 anos de estudos universitários e 7 anos de empregos junior ou hierarquia média em duas empresas multinacionais. Quem acredita que está melhor preparado para o mundo de hoje? E para daqui a 20 anos?

Afortunadamente, já faz 2 anos que ela passou para o mundo freelance, então estou muito tranquilo e seguro de que vai estar bem preparada para o que vem. E sem falar que hoje ela é muito mais feliz 🙂

Para encerrar, estou convencido de que ser freelancer prepara muito mais os novos profissionais para o mundo de amanhã que um emprego formal.

Não só consegue uma rápida adaptação às mudanças, mas também gera profissionais proativos e empreendedores, já que cada um tem que fazer o seu próprio caminho e construir ativamente a sua profissão, enquanto que em uma grande empresa, sempre haverá um contexto mais ordenado e outros que nos dêem as ferramentas em vez de ter que consegui-las por nossa conta… um pouco distante da realidade, não?

Tomás, Co-Founder de Workana

@TomasOFarrell

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Co-Founder de Workana. Amante incondicional do outsourcing, a soneca, e (agora que a gente é mais velha) da bicicleta.

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