5 mitos sobre o trabalho freelance

Quando falamos de trabalho freelance, muitas pessoas tendem a pensar algumas coisas sobre essa modalidade de trabalho (e de vida) que, na maioria dos casos, não são verdadeiras. Por isso, resolvemos desmentir 5 mitos sobre o trabalho freelance, para você ver que a sua autonomia tem mais ainda a agregar à sua vida do que você imaginava.

1) Ao trabalhar como freelancer, ganha-se menos dinheiro

Isso depende de cada um, considerando suas habilidades, o mercado de trabalho e a capacidade de gestão própria.

Quando se trabalha em uma empresa, o dinheiro que se ganha depende, em parte, do esforço próprio e dos resultados que você consegue, mas também entram em jogo um enorme número de fatores externos:

  • O cargo ou posição ocupada e como é o salário em relação aos demais (faixas salariais)
  • A situação geral da empresa e da economia em que opera
  • As políticas corporativas (há empresas que, por política, nunca podem dar um aumento maior do que 15%, por exemplo)
  • Avaliações de desempenho (que  nem sempre são bem realizadas)
  • Decisões dos superiores

mitos sobre o trabalho freelanceSão todos fatores que fazem com que alguém receba um bônus a cada dois meses, ajustes por inflação e aumentos por bom desempenho ou, por outro lado, podem fazer com que se passe um ano inteiro sem ver qualquer modificação em seu salário. Não importa o quanto alguém se esforce, estes outros fatores influenciam muito e pode ser difícil lidar com eles, o que faz com que, muitas vezes, para conseguir “dar um salto” no que diz respeito a salário, seja necessário trocar de empresa.

Ao trabalhar como freelance, no entanto, você tem um controle maior sobre o quanto você ganha. Obviamente, não é tão fácil quanto atribuir um salário a si mesmo, mas prestando um serviço profissional, levando à risca uma boa gestão comercial e sendo hábil no que diz respeito a como seu serviço funciona no mercado, é possível alcançar e até superar o salário que você ganharia trabalhando em tempo integral em uma empresa.

2) Um freelancer trabalha sempre até meia-noite e nos finais de semana

Já escutei muitas pessoas dizerem: “prefiro trabalhar em uma empresa, porque sei que, às 18h, vou para casa e já não me preocupo com mais nada”. Isso pode ser válido em muitos casos, mas, trabalhando como freelancer, também é possível ter horários organizados e aproveitar um bom tempo para o ócio.

Como em qualquer trabalho, freelance ou em relação de dependência, pode acontecer de surgir algo urgente que necessite de muitas horas extras de trabalho. Mas, na maioria dos casos, se alguém é capaz de organizar o próprio tempo adequadamente, é totalmente viável terminar de trabalhar às 18h ou ter o fim de semana absolutamente livre, só para dar alguns exemplos. Mais ainda, por ser você mesmo o gestor do seu tempo, é possível trabalhar uma ou duas horas a mais de segunda a quinta-feira para deixar livre a sexta! Ou aproveitar a quarta de manhã para realizar pendências, levar o carro ao mecânico e ir ao mercado, coisas complicadas de fazer fora do horário de trabalho das empresas (porque será quando muitos outros também estarão fazendo essas mesmas coisas) ou até mesmo impossíveis.

Nesse sentido, o trabalho freelance permite uma flexibilidade que, por sua vez, repercute na eficiência do tempo em geral: por exemplo, fazer compras no mercado às 2 da tarde demora menos da metade do tempo do que às 7h.

3) O trabalho independente é solitário

Esse assunto foi abordado no post O trabalho freelance é solitário?. Em suma: depende de cada um. Enquanto há pessoas que preferem passar todo o dia em casa trabalhando no computador, outras preferem se conectar com colegas, clientes e fornecedores em pessoa, pelo menos com certa frequência. Existem muitas formas de se manter conectado “com o mundo” e, também, de se ganhar visibilidade.

4) Só há trabalho para programadores, tradutores e desenhistas

Se por um lado é verdade que desenvolvimento de software, design gráfico, traduções, desenhos, webdesign e similares são os que mais movem uma grande porção do mercado de trabalho freelance, na realidade existem muitas oportunidades em todas as áreas. Comprovar isso é tão simples quanto ir em “Projetos Publicados” na Workana: há trabalho para fotógrafos, redatores, especialistas em Marketing, edição de vídeo, assistentes, locutores… todos! A comunidade cresce a cada dia, por isso mesmo é recomendado inscrever-se e verificar os projetos diariamente.

5) Para trabalhar como freelance, preciso de tecnologia de última geração

Sem dúvidas, contar com um laptop mais recente, um smartphone para estar sempre conectado e um tablet para ganhar mobilidade pode ser muito vantajoso. Entretanto, não é absolutamente necessário para começar a trabalhar como freelance, menos ainda se o trabalho não estiver 100% ligado à tecnologia (para redigir ou traduzir textos, por exemplo, precisa-se apenas de um programa como o MS Word, que roda em qualquer computador).

Aliás, é possível ingressar no mundo do trabalho independente aos poucos, o que nos permite começar com os equipamentos que temos e, na medida em que conseguirmos mais dinheiro, investir uma parte dele em tecnologia mais avançada.

Artigo original de Alejandro Kikuchi
Tradução e adaptação de Equipe Freelaholic

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