Mulher brasileira: livre, independente e empreendedora!

Não há dúvida que o protagonismo feminino no mercado de trabalho está ganhando força. Dos mais de 200 milhões de brasileiros, as mulheres já é maioria.


No entanto, a realidade é esta:

Nos últimos anos a mulher passou a ocupar novos postos de trabalho não mais subalternos nas organizações, mas sim cargos de responsabilidades, implicando em uma redefinição do seu papel na sociedade. Porém, a antiga estrutura patriarcal da dominação masculina ainda é mantida na sociedade de maneira discreta, fazendo com que a mulher encontre dificuldades no mercado de trabalho que não são encontradas pelos homens.

Mesmo diante a este cenário desanimador, contrariando todas as expectativas preconceituosas e sexistas, as mulheres brasileiras têm deixado de lado o medo de investir e estão cada vez mais dispostas a explorar um ambiente desafiador para conseguir melhores cargos no mercado de trabalho ou iniciar o seu próprio negócio.

Recentes iniciativas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNDU), vem apoiando categoricamente o empoderamento das mulheres para consolidação de uma nação mais justa, com benefícios laborais igualitários entre homens e mulheres. Porque acreditam que além de ser um direito humano, este é o caminho para alcançar os objetivos de crescimento social: “Quando as mulheres têm participação em igualdade de condições com os homens é fundamental para o desenvolvimento social e econômico sustentável de uma família, comunidade e país.”

As mulheres se tornam empoderadas ao investir em educação, capacitação, ao estar cientes sobre a luta pelos seus direitos e deveres, ao ter voz ativa para expor o que pensam, o que desejam, ao decidir se querem ser mães ou não, ao ocupar espaços de poder, decidir qual carreira trilhar e receber um salário justo por ele.

Adotar a educação como recurso estratégico na remoção de obstáculos à igualdade de gênero, vem sendo a forma que muitas mulheres encontraram para superar os desafios laborais.

Através dos estudos, elas se destacam no mercado! Os números mostram que as mulheres apresentaram médias maiores de estudo em todas as regiões do país. Enquanto as mulheres tinham 8 anos de estudos em 2014, os homens estudavam em média um semestre a menos do que elas.

Entretanto, mesmo as profissionais mais qualificadas estão sujeitas a um ambiente de trabalho hostil, pois ao iniciar sua carreira a mulher já vem acompanhada por uma grande discriminação, não só com relação à qualidade dos cargos, mas principalmente pela desigualdade salarial entre os sexos. É recorrente ainda observar salários menores para mulheres que ocupam funções idênticas às dos homens.

Em 2016, a proporção de mulheres em altos cargos corporativos em escala global foi de apenas 24%.

O Brasil aparece em sétimo lugar no ranking dos dez piores países neste quesito. Na primeira posição está o Japão com apenas 7% de participação feminina em cargos sênior. Na contramão está a Rússia que surge à frente de um ranking positivo, em que 100% das companhias contam ao menos com uma executiva líder trabalhando.

Ao inserir-se no mercado de trabalho, a mulher adquire múltiplos papéis, visto que seu papel de esposa, mãe e dona de casa ainda é mantido, mas agora, sua dedicação não é exclusiva ao lar. A mulher contemporânea, ao mesmo tempo em que é dona de casa, é também estudante e profissional.


Diariamente as mulheres dedicam pelo menos 3 horas a mais que os homens para desempenhar as tarefas domésticas.

E mesmo assim, 64% dos homens acreditam que as mulheres têm as mesmas oportunidades que eles para se desenvolver profissionalmente e alcançar a independência econômica.

O dado anterior vem de uma pesquisa realizada pela Workana, Feito na América Latina e VidaFree.La com mais de 5.000 latino-american@s (empreendedor@s, empregad@s e freelancers) para conhecer melhor suas condições de trabalho e as diferenças de gênero. Este relatório será publicado nos próximos dias e se deseja saber mais detalhes sobre ele, esteja atento às novidades no Twitter da @WorkanaBR.

A gravidez é outra grande preocupação das mulheres, que se tornam vulneráveis com a crença de que são mais onerosas por conta da licença maternidade ou de que exibem maiores índices de absenteísmo no trabalho.

No entanto, uma pesquisa recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) contribui para a quebra desses paradigmas: identificou-se que o absenteísmo entre homens e mulheres ao longo da carreira é semelhante, diferenciando-se apenas nos motivos, e que a licença-maternidade não acarreta diretamente custos maiores, dado que existem políticas públicas que absorvem grande parte do custo do afastamento e em muitas vezes não se contratam substitutos.

Também de acordo com a pesquisa da Workana, 61% das profissionais entrevistadas têm filhos. E, mesmo trabalhando 49% delas são responsáveis por cuidar das crianças. Por outro lado, apenas 2% dos homens cuidam dos filhos enquanto trabalham.

No seguinte quadro, podemos ver um comparativo em dias de licença maternidade concedidos por lei em alguns países:

Fica claro que estes fatores podem reduzir as oportunidades de promoção, além de inibir parte das ambições profissionais das mulheres. Para 78%, o fator maternidade ainda gera interrupções ou pausas nos planos de carreira para mulheres executivas.

Mas em meio a tantos aspectos de caráter desigual no mercado de trabalho, tendo a mulher como protagonista, um fator tem chamado a atenção: a presença crescente delas no Empreendedorismo.

Razões econômicas, sociais e psicológicas levam parte das mulheres a empreender. Prova disso são os resultados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado pelo Sebrae em parceria com a London Business School, entre outras instituições internacionais. O estudo verificou que as mulheres estão empreendendo mais. Segundo os dados levantados, entre 2002 e 2008, a proporção de mulheres que abriu um negócio por oportunidade passou de 38% para 69%.

“Quando saí de um emprego numa companhia de prestígio que me pagava um bom salário, não houve uma única pessoa em meu círculo que tivesse algo de bom para falar a respeito de minha decisão. Portanto, além de enfrentar a minha própria ansiedade, tive de enfrentar as dos outros também. Compare essa situação com a que meus irmãos vivenciaram quando fundaram seus próprios negócios. Não receberam as mesmas mensagens negativas.” Lois F.

Quer seja porque as pessoas achem que uma mulher não tem condições de se sair tão bem quanto um homem no mundo dos negócios, quer seja simplesmente porque acreditam que a mulher devia usar seu tempo para cuidar dos outros, o resultado é o mesmo. Muitas mulheres continuam sem trabalhar ou em empregos insatisfatórios e que pagam mal porque dão ouvidos a pessoas que não apoiam sua visão das possibilidades futuras.

Atualmente, o mundo dos negócios é tido como majoritariamente masculino e a desigualdade de gênero é algo ainda muito presente.

Além disso, as mulheres ainda sofrem julgamentos desiguais em relação aos homens, que são considerados mais competentes em assuntos relacionados a negócios. Essa discriminação torna mais difícil para as mulheres encontrar um ambiente propício para o desenvolvimento dessas habilidades.

Apesar de a presença feminina nesses espaços ainda ser pequena, o panorama está aos poucos melhorando; o empreendedorismo vem se mostrando bastante receptivo à participação feminina. Gradualmente, o mercado tem ficado mais jovem e as pessoas parecem ter a cabeça mais aberta, mas ainda incomoda o fato de associarem o lado feminino à fraqueza e à incapacidade.


(A imagem de “We Can Do It!” (Nós podemos fazer isso!) foi usada para promover o movimento feminista e outros temas políticos da década de 1980. E, ainda é amplamente usado em campanhas pelos direitos das mulheres.)

Segundo o Sebrae, 52% dos novos empreendedores -com menos de três anos e meio de atividade- são mulheres. A força empreendedora feminina é maioria em quatro das cinco regiões brasileiras.

Levando-se em conta o total de empreendedores, as mulheres em comparação aos homens são:

  • Mais jovens: +40% das empreendedoras têm até 34 anos, enquanto no grupo dos homens 50% então entre 35 e 54 anos.
  • Mais escolaridade: 32% dos homens tem no máximo o primeiro grau incompleto, esta proporção reduz para 29% no grupo das mulheres.
  • Mas ganham menos: 69% recebem até 3 salários mínimos contra 49% dos homens.

Menosprezar o potencial feminino para os negócios realmente não tem embasamento. Do caixa da loja à bolsa de valores, Luiza Helena Trajano é a atual presidente do Magazine Luiza e nos mostra que a participação feminina no empreendedorismo já é uma realidade imprescindível e cresce a cada dia no país. Ela aprendeu a inteligência emocional com sua mãe, o empreendedorismo e o espírito de vendedora com a tia. Somando valores como honestidade, sonho grande, generosidade e aprendizado constante, transformou a loja fundada pelos tios em um dos maiores varejistas do país.

Uma pesquisa realizada pelo instituto norte-americano GEDI mostrou que menos de 10% das empresas lideradas por mulheres recebe investimento externo. Estimativas demonstraram que, se essas mesmas organizações recebessem uma ajuda financeira igual às dos negócios dirigidos pelo sexo oposto, seis milhões de empregos seriam gerados em apenas cinco anos.

Além das dificuldades de conseguirem investimentos mais expressivos, as mulheres também encontram outros obstáculos pelo caminho da ascensão dentro do mundo empresarial: Elas sentem medo do fracasso!

O setor de negócios é mais ostensivo e por isso necessita de jogo de cintura com pulso firme, gentileza, perspicácia e audácia.

Uma mulher é bem mais capaz de ter esses atributos todos reunidos por conta da sua paciência e capacidade de articulação. Ganhando cada vez mais destaque no mundo dos negócios, elas já ocupam cargos de liderança, são chefes de Estado e entraram de vez no mercado de trabalho. Afinal, o Lugar de mulher é onde ela quiser!

Nos últimos anos, o número de mulheres que começaram a empreender cresceu muito, tanto no Brasil como em outros países. Atualmente, cerca de 30% de todos os negócios privados do mundo são operados ou têm como idealizador uma mulher. Esse dado seria promissor, se não fosse por um fato: apenas uma pequena parcela dessas organizações consegue ser considerada de alto impacto.

Infelizmente, cabe destacar também que entre 55% e 91% da atividade empresarial das mulheres na região ainda ocupa um lugar na economia informal. A maioria dos negócios idealizadas por mulheres brasileiras são informais!

Contribuindo à redução desse índice, a Workana disponibiliza a ferramenta MEI x Simples, que ajudará muitas mulheres empreendedoras a entender qual é a situação fiscal atual e como se cadastrar para regularizar sua empresa e estar em dia com as finanças.

É uma ótima opção para tornar mais fácil sua vida de empreendedora no Brasil. Para conhecê-la, clique aqui!

Agora tudo é mais acessível e tirar dúvidas é muito fácil. Para quem está iniciando, existem empresas especializadas em ensinar como abrir o seu negócio. Além disso, há bastante informação gratuita e de qualidade na internet. A facilidade de acesso nos dias de hoje, maior quantidade de informação especializada sobre Empreendedorismo e a busca por uma renda melhor, podem ser algum dos motivos que fazem as mulheres se enveredarem pelo Empreendedorismo. Ademais, o empoderamento feminino com adeptos no mundo todo, também vem colaborando para que as mulheres se tornem cada vez mais independentes e arrojadas.

A mulher empreendedora transforma uma ideia inovadora em negócio!

Mais do que realizar um projeto, o propósito é estruturar uma empresa. Dificilmente esse perfil de profissional trabalha sozinha, sendo comum buscar profissionais para firmar uma sociedade, para serem funcionários ou freelancers, dependendo da necessidade e do budget disponível.

Com o surgimento de novas tecnologias, as plataformas de trabalho freelance como a Workana, tem facilitado e gerado novas oportunidades para empreender e trabalhar. Quando as barreiras de entrada são minimizadas, não é necessário começar com um grande investimento como por exemplo, mobiliar um escritório -graças ao surgimento do co-working e o home-office-, ter funcionários fixos, já que o freelancing oferece profissionais excelentes que trabalham por projetos, nem investir uma fortuna para promocionar os seus produtos, levando em consideração as redes sociais, motores de busca e o Marketing Digital.

Com um sistema inclusivo, o trabalho independente e remoto oferece muitas oportunidades para os profissionais em geral, na plataforma ambos os sexos têm a mesma oportunidade e a obtenção do trabalho depende apenas das suas habilidades pessoais.

Nesta semana, a famosa estátua do touro de Wall Street ganhou companhia no Dia Internacional da Mulher. Uma figura em bronze de uma menina foi instalada em posição desafiadora em frente a ele. Junto à figura da menina, foi instalada uma placa com os dizeres:

 

“Conheça o poder das mulheres na liderança. Elas fazem a diferença”

(Charging Bull – Touro de Wall Street)

Se tornando donas do próprio negócio e se destacando no quesito liderança, seu progresso continua a todo vapor. Se, por um lado, o mercado de trabalho ainda causa limitações, por outro já está claro que o potencial feminino, definitivamente, não tem limites!

 

Para começar a trabalhar de forma independente, veja os projetos publicados na Workana e candidate-se. Ou você também pode empreender: crie um projeto na Workana e contrate freelancers para te ajudarem a desenvolvê-lo.

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