GIG economy e freelancing: a aposta das grandes empresas para continuar competitivas no mercado atual

Com o auge do que chamamos GIG economy, o talento independente está se reafirmando como uma aposta de sucesso entre as grandes empresas. Por isso, contratar freelancers vai muito além de ser um tipo de mão de obra pontual.

Neste artigo, queremos te contar e explicar tudo o que você precisa saber sobre esta (não tão nova) forma de trabalhar e como as corporações inovadoras ao redor do mundo estão aproveitando as vantagens competitivas de mercado, como mostra o estudo da empresa especializada em consultoria Kelly Services.

Mas, vamos de fato ao tema que nos interessa?

O que é a GIG Economy?

Hoje em dia, o desenvolvimento profissional vem se tornando uma prioridade cada vez mais constante na vida das pessoas. As novas gerações acabaram criando expectativas muito altas em relação às possibilidades de integrar trabalho, estilo de vida e paixões ou motivações pessoais, contando com uma remuneração superior e mais interessante do que o salário que ganhariam se continuassem presas ao modelo de trabalho tradicional.

A GIG Economy, também conhecida como a economia de trabalhadores livres, engloba qualquer tipo de atividade econômica que se pague por tarefa, projeto ou breve atividade. E isso inclui diversas pessoas, como freelancers de todas as áreas de atuação, donos de micro negócios, consultores independentes e empreendedores que aproveitam as novas tecnologias.

De fato, os inúmeros aplicativos, plataformas de trabalho independente e ferramentas digitais colaborativas que surgiram nos últimos anos acabam auxiliando a crescente demanda de talento qualificado por parte das empresas, assim como a busca de mais e melhores opções de trabalho flexível para os trabalhadores independentes.

Human Cloud: o santuário dos freelancers da GIG economy

Ainda que a GIG economy consiga englobar diferentes formas de trabalhar, seu vínculo principal com as grandes empresas se dá através dos freelancers e consultores independentes.

As chamadas plataformas HumanCloud, desenhadas para que os agentes possam compartilhar projetos e propostas, negociar condições, enviar projetos e fazer transações de dinheiro, são a coluna vertebral da economia GIG. Neste cenário, também conhecemos plataformas como as FMS (Freelancer Management System).

Uma das características mais relevantes da HumanCloud, é a prestação de serviços de “Yelpificación”. Ou seja, a medida que o talento independente comece a ser qualificados por outra parte, a construção de reputação mútua de forma pública vai acontecendo de acordo com a qualidade do trabalho e o cumprimento dos termos.

Resumindo: estas ferramentas digitais oferecem tanto as empresas quanto aos profissionais a possibilidade de se conectarem de maneira segura, confiável e eficiente.

Algumas das habilidades de maior demanda entre os profissionais freelancers da GIG economy são:

  1. Tecnologia da informação
  2. Marketing
  3. Design
  4. Engenharia
  5. Pesquisas
  6. Desenvolvimento e consultoria estratégica

Sem dúvida, a demanda nas áreas administrativas, jurídica e de saúde, entre outras, também estão crescendo significativamente.

Qual o impacto atual da GIG economy no mundo?

A seguir, você poderá conhecer alguns dos dados mais relevantes do estudo realizado pela Kelly Services a respeito da situação atual da GIG economy. Vejamos:

  • Quase um terço da força de trabalho no mundo (31%) prefere a flexibilidade e liberdade do trabalho independente à carteira assinada do trabalho corporativo tradicional.
  • Os micronegócios dos freelancers independentes constituem até 17% do produto interno bruto dos Estados Unidos, chegando a gerar até 2.4 trilhões de dólares.
  • As plataformas e aplicativos de HumanCloud geram cerca de trinta bilhões de dólares anuais em lucro (SIA).
  • 65% dos gerentes de empresas trabalham ou já trabalharam com profissionais freelancers.
  • 62% dos gerentes e gestores que recorrem a profissionais freelancers consideram que este é o futuro de um trabalho bem sucedido.
  • 73% das empresas consideram que a flexibilidade e a fluidez da força de trabalho será uma das estratégias mais importantes para enfrentar o clima dinâmico do mercado.
  • 81% dos gerentes que contratam freelancers são da geração de millennials.
  • 97% das empresas que trabalham com freelancers indicam sentir-se satisfeitas com os resultados.
  • A nível mundial, a Ásia encabeça a GIG Economy com 84% da demanda (gerentes que contratam profissionais livres), seguida por Europa, com 80% e Américas com 54% sendo somente os Estados Unidos com 47%.

Como as empresas podem aproveitar a GIG Economy?

Quando as empresas quebram paradigmas do trabalho tradicional, do funcionário de tempo integral, começam a aproveitar os talentos de um universo de trabalho muito mais amplo. Como resultado, os profissionais acabam se adaptando muito melhor aos objetivos de crescimento da empresa, as quais se tornam muito mais competitivas no mercado.

À medida que as organizações amadurecem sua estratégia de atração dos talentos dentro da GIG Economy, conseguem obter resultados de negócios significativamente melhores do que os concorrentes que ainda estão presos a modelos e paradigmas do mercado tradicional.

1.- Economia de tempo e custos de contratação

Você sabia que 57% das empresas que contratam freelancer indicam que a redução de custos de contratação é uma das principais motivações?

Em média, 43% das empresas que recorrem a trabalhadores independentes economizam pelo menos 20% de verbas de contratação e ainda conseguem encontrar pessoas mais comprometidas com o trabalho. Com este modelo de serviço, as organizações possuem três vezes mais chances de economizar até 30%. Além disso, tem onze vezes mais chances de alcançar vantagens competitivas significativas.

2.- Trabalhadores mais independentes

Em média, 49% das empresas que trabalham com freelancers têm entre suas principais motivações a possibilidade de aproveitarem seus conhecimentos e experiências, enquanto 72% acreditam que os profissionais independentes estão muito comprometidos com a qualidade do seu trabalho.

O perfil dos freelancers que foram contratados pelas grandes empresas se caracteriza por um elevado nível de educação e habilidades críticas. Eles valorizam a possibilidade de poder se desenvolver profissionalmente, e crescerem de maneira constante e frequente, além de buscarem capacitação constante para seguirem aumentando seus resultados financeiros e intelectuais.

Estima-se que 75% dos profissionais freelancers escolheram essa modalidade de trabalho por razões positivas, que incluem o empoderamento pessoal e o aumento de oportunidades profissionais.

 3.- Equipes de trabalho mais versáteis

Segundo apontamentos desta mesma pesquisa, 60% das empresas que contratam freelancers tem entre suas principais motivações sanar a escassez de talento qualificado para projetos especializados.

As companhias atuais estão buscando maneiras de atrair talentos externos em áreas como a de tecnologia e marketing digital, já que conseguiram entender que o domínio das mídias emergentes é fundamental para conquistar resultados satisfatórios da organização.

4.- Inovação Constante

Somente 17% das grandes empresas que contratam freelancers utilizam como principal motivação se tornarem inovadoras e competitivas no mercado atual. Sem dúvidas, os trabalhadores independentes possuem, entre suas qualidades, uma capacidade permanente de adaptação que lhes permite aportar ideias e projetos novos que rompem de maneira positiva o status quo.

Porém, como estamos vendo neste artigo, já está comprovado que quanto mais estratégias inovadoras a empresa ofereça aos freelancers, maior será a motivação dos freelancers em trabalharem para essas empresas. Já que estas apresentam um modelo de economia GIG que impacta positivamente muitos aspectos da vida profissional e pessoal do indivíduo.

Segundo a análise de Kelly Services, o fato de que sejam tão poucas as empresas que estão vendo além das vantagens tradicionais de contratar freelancers abre um imenso nicho de oportunidades.

Quais são os desafios da GIG economy para as grandes empresas?

Uma pesquisa realizada pela Deloitte revelou que somente 16% das empresas dispõem de práticas e políticas para gerenciar adequadamente uma grande variedade de perfis dos trabalhadores. Segundo Amy Angel, vice-presidente e chefe de cultura organizacional de Kelly Services, o desafio inicial é mudar a mentalidade padrão dessas instituições:

“Nossos clientes estão pedindo cada vez mais por estratégias diferenciadas para atrair talentos e buscar soluções que ofereçam uma vantagem competitiva em seus negócios. Nossas conversas com eles são educativas, acima de tudo, porque primeiro eles precisam fazer uma mudança de pensamento“.

Quando perguntamos às empresas quais são os desafios que enfrentam ou temem passar com a integração da economia GIG em sua metodologia de trabalho, 34% mencionaram dificuldades administrativas, 30% inconsistência na qualidade do trabalho e 32% os problemas relacionados à confiança.

Empresas que estão tendo sucesso na integração de freelancers e inovação em geral  enfrentam esses desafios mediante a transmissão de suas culturas, um processo de integração padronizado e o uso de ferramentas digitais adequadas.

Como fazer para que o freelancer entenda a cultura da empresa e se sinta parte dela?

Assim como a maioria das grandes empresas contam com um processo de integração adequado para seus novos funcionários fixos, uma corporação que queira aproveitar ao máximo os benefícios dos trabalhadores GIG precisa começar a otimizar os seus processos de integração.

É necessário que os gestores e os responsáveis pela cultura organizacional dediquem tempo para determinar qual a melhor metodologia para transmitir aos trabalhadores externos seus valores e missão. Para desta forma, conseguir introduzi-los na filosofia e na dinâmica de trabalho da empresa. Esta atividade tem como seu principal objetivo aumentar o nível de compromisso e confiança entre ambas as partes.

Como fazer a integração com alguém externo?

Segundo Jeff Miller, do conselho de Recursos Humanos da Forbes, um dos piores erros que as empresas podem cometer ao contratar freelancers é assumir que o processo de integração não é necessário para trabalhadores temporários ou externos.

Sem dúvidas, é preciso estabelecer com clareza absoluta as expectativas sobre como deve ser a comunicação e a colaboração com a equipe. E isso pode ser conquistado de maneira simples e eficiente através da integração. O trabalho pode ser de muita qualidade, mas a experiência da integração ao trabalho não. E isso poderá resultar em possíveis problemas e conflitos internos.

Geralmente, os profissionais independentes trabalham em mais de um projeto, e a expectativa geral das empresas é conseguir um aliado permanente e poder contar com profissional para projetos similares. A ideia de trabalhar com um “freelancer de confiança” acaba não valendo apenas para uma tarefa pontual, mas também para assumir demandas contínuas. 

Esta é a principal razão pela qual se torna fundamental ter, dentro da empresa, um processo efetivo que minimize a curva de aprendizagem e facilite a adaptação do estilo de comunicação dos funcionários internos e freelancers.

Um total de 65% das empresas que possuem um nível de maturidade mais profissional em seus processos de atração de talento da economia GIG consideram que fazer uma integração efetiva é fundamental para acelerar e facilitar o compromisso e a fluidez desses novos colaboradores.

Como lidar com a equipe interna para que não se sintam ameaçados com a chegada de talentos externos?

Experimentar dificuldades na integração e resistência por parte dos funcionários é a quarta preocupação dos gerentes de recursos humanos no momento de contratar freelancers. Para resolver este problema, é necessário incentivar uma mudança em direção a esquemas mais flexíveis de trabalho em toda a organização, e não apenas com trabalhadores externos. Trata-se de mudar a cultura de trabalho para que todos, a medida do possível, possam ser mais autônomos e autogerenciáveis.

As empresas mais inovadoras com relação a integração do talento GIG, estão 47% mais propensas a fomentar a independência em toda a sua força de trabalho. Por outro lado, Jeff Miller indica que os funcionários de tempo integral e os trabalhadores GIG são colaboradores com perfis diferentes, e por isso, precisam de lideranças distintas uma das outras.

Em geral, liderar trabalhadores ou equipes remotas, está muito relacionado ao fato de  reaprender a estabelecer expectativas realistas para todos, além de oferecer a cada um deles, todas as ferramentas que precisem para concretizarem os seus trabalhos. Estabelecer um sistema adequado de acompanhamento, especialmente respeitar os calendários de entrega e prazos, é fundamental para manter esse tipo de trabalho saudável.

Como superar as dificuldades administrativas e a qualidade ao contratar freelancers?

As dificuldades administrativas e as inconsistências na qualidade são as principais preocupações das empresas que ainda não decidiram se integrar à GIG economy. Pensando nisso, muitas plataformas HumanCloud, como a Workana, oferecem um ambiente de contato e negociações simples, com segurança e confiabilidade.

Na Workana, é possível encontrar todo tipo de profissionais independentes que contam com qualificações e avaliações de outros clientes em relação à qualidade de seus trabalhos. Além disso, nosso sistema oferece a garantia de que a empresa receberá o trabalho acordado no tempo e prazo formato esperado antes de liberar o pagamento.

Além de tudo isso, contamos com um sistema de comissões escalonadas que promove as relações a longo prazo entre as empresas e os freelancers. Ou seja, quanto mais projetos são concretizados com o mesmo parceiro de negócio, o percentual da comissão acaba diminuindo de maneira proporcional.

As oportunidades de inovação e crescimento que podem abrir para a sua empresa mediante a contratação de um talento independente são muitas. Que tal começar a aproveitá-las agora mesmo?

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Escritora, redatora e estusiasta do Marketing Digital. Adoro viajar, sou promotora do estilo de vida freela, e sempre que posso ajudo as pessoas a buscarem uma melhor qualidade de vida por meio do trabalho freelance.

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